segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Dicas para trabalhar com aluno surdo em sala de aula

1- Para contar histórias (oralizadas) aos alunos, se você tem na sala alunos surdos ou com deficiência auditiva, utilize recursos visuais e, ao longo da narrativa, observe se as crianças – mediante, por exemplo, expressões de admiração, medo, riso, etc. – demonstram compreender o que está ocorrendo. Utilize objetos: bonecos, bichos, carrinhos, casinhas, etc. Ao terminar, peça aos alunos que desenhem a história e então procure perceber no desenho da criança surda os detalhes das cores, dos tamanhos e, sobretudo, dos sentimentos que se evidenciam no texto: medo, maldade, alívio, etc.


Comentário: Esta matéria mostra nos como interagir como crianças surdas, e alem de tudo como lidar com as dificuldades do nosso cotidiano ... 
Postado por: Erica Janainy 


Fonte: http://librasnaeducacaoinfantil.blogspot.com/2011/07/dicas-para-trabalhar-com-auluno-surdo.html

A Língua de Sinais deve ser a primeira língua da criança surda...

A língua de sinais deve ser a primeira língua (ou uma das primeiras) adquirida pelas crianças com uma perda auditiva severa. A língua de sinais é uma língua natural, plenamente desenvolvida, que assegura uma comunicação completa e integral. Diferentemente da língua oral, a língua de sinais permite às crianças surdas em idade precoce de comunicar com os pais plenamente, desde que ambos adquiram-na rapidamente. A língua de sinais tem papel importante no desenvolvimento cognitivo e social da criança e permite a aquisição de conhecimentos sobre o mundo circundante. Permitirá à criança um desenvolvimento de sua identificação com mundo surdo (um dos dois mundos aos quais a criança pertence) logo que entre em contacto com esse mundo. E mais, a língua de sinais facilitará a aquisição da língua oral, seja na modalidade escrita ou na modalidade falada. É sabido que uma primeira língua adquirida com normalidade, trate-se de uma língua oral ou de uma língua de sinais, estimulará em grande medida a aquisição de uma Segunda língua. Finalmente, o fato de ser capaz de utilizar a língua de sinais será uma garantia de que a criança maneja pelo menos uma língua. Apesar dos consideráveis esforços feitos por parte das crianças surdas e dos profissionais que os rodeiam, e apesar do uso de suportes tecnológicos, o fato é que muitas crianças surdas têm grandes dificuldades para perceber e produzir uma língua oral na sua modalidade falada. Esperar vários anos para alcançar um nível satisfatório que pode não ser alcançado, e negar durante esse tempo o acesso da criança surda a uma língua que satisfaça as suas necessidades (a língua de sinais) é praticamente aceitar o risco de um atraso no seu desenvolvimento lingüístico, cognitivo, social ou pessoal. Os estudos em indivíduos surdos demonstram que a Língua de Sinais apresenta uma organização neural semelhante à língua oral, ou seja, que esta se organiza no cérebro da mesma maneira que as línguas faladas. A Língua de Sinais apresenta, por ser uma língua, um período crítico precoce para sua aquisição, considerando-se que a forma de comunicação natural é aquela para o qual o sujeito está mais bem preparado, levando-se em conta a noção de conforto estabelecido diante de qualquer tipo de aquisição na tenra idade.




Comentário: É primordial que crianças com deficiência auditiva aprendam a linguagem de sinais, pois é através desse aprendizado que se abrirá novas oportunidades para elas no futuro. 


Postado por: Edna e Priscila 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Profissão de tradutor de língua de sinais é regulamentada

Profissional deve efetuar comunicação por meio da Libras. Haverá anualmente exame nacional de capacidade. Lei que regulamenta a profissão de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras). De acordo com a lei, o tradutor e intérprete de libras deverá ter a capacidade de efetuar comunicação entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, surdos e surdos-cegos, surdos-cegos e ouvintes, por meio da Libras, para a língua oral e vice-versa. Além disso, poderá interpretar a língua portuguesa em atividades didático-pedagógicas e culturais desenvolvidas nas instituições de ensino, nos níveis fundamental, médio e superior, como forma de viabilizar o acesso aos conteúdos curriculares. O tradutor e intérprete de Libras também poderá atuar no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades fim das instituições de ensino e repartições públicas e prestar serviços em depoimentos em juízo, em órgãos administrativos ou policiais. O tradutor e intérprete terá competência para realizar interpretação das duas línguas de maneira simultânea ou consecutiva e proficiência em tradução e interpretação da Libras e da língua portuguesa. A formação profissional do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, em nível médio, deve ser realizada por meio de cursos de educação profissional reconhecidos pelo sistema que os credenciou; por cursos de extensão universitária; e cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e instituições credenciadas por secretarias de educação. A formação de tradutor e intérprete de Libras pode ainda ser realizada por organizações da sociedade civil representativas da comunidade surda, desde que o certificado seja convalidado por uma das instituições de ensino superior e instituições credenciadas por secretarias de educação. Conforme a lei, até o dia 22 de dezembro de 2015, a União, diretamente ou por intermédio de credenciadas, será responsável por começar a promover, anualmente, exame nacional de capacidade em tradução e interpretação da Língua Brasileira de Sinais. O exame de proficiência deverá ser realizado por banca examinadora “de amplo conhecimento”, constituída por docentes surdos, linguistas, tradutores e intérpretes de Libras, de instituições de educação superior.

Fonte: http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2010/09/profissao-de-tradutor-de-lingua-de-sinais-e-regulamentada.html

II SISC - Simpósio Internacional Surdo Cidadão

O Evento O II Simpósio Internacional Surdo Cidadão – II SISC é uma iniciativa inédita na América Latina, promovida pelo Instituto Consultor Social, que vai reunir líderes surdos de todo o continente, governos, administradores públicos, além de educadores, especialistas e ativistas sociais comprometidos com o estabelecimento de políticas públicas efetivas para a inclusão sócio-econômica do cidadão surdo. A intenção é reunir em São José – SC, no Centro Multiuso um público estimado em 2 mil pessoas oriundas de todos os Estados brasileiros e dos países da América Latina. O II SISC é um evento gratuito e aberto ao público interessado. English The International Symposium Deaf Citizen – SISC II is a unique initiative in Latin America, promoted by the Social Consultant that will gather leaders of deaf people throughout the continent, governments, public administrators, and educators, experts and social activists committed to the establishment effective public policies for socio-economic inclusion of deaf citizens. The intention is to gather in San José – SC Center Multipurpose an estimated 2000 people from all Brazilian states and the countries of Latin America. The SISC II is a free event and open to the public. Equipe de Eventos – Instituto Consultor Social

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Crianças surdas aprendem mais rápido em libras

Criança surda que estuda por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras) – em meio a professores e colegas também sinalizadores – aprende a ler e a escrever mais cedo e melhor do que aquelas inseridas em salas de aula regulares. Esse é um dos resultados da pesquisa do professor Fernando Capovilla, da Universidade de São Paulo (USP)
“A primeira língua do surdo é Libras. Colocar uma criança de 5 anos dentro de uma sala de ouvintes é como botá-la numa escola chinesa”, diz Capovilla. Desde 2001, ele avaliou 9.200 alunos surdos e com dificuldade auditiva. Com idade entre 6 e 25 anos e escolaridade que variava do início do fundamental ao fim do superior, eles passaram por uma bateria de testes. Os resultados desse levantamento estão em concordância com o que reivindica a Federação Nacional de Integração e Educação dos Surdos (Feneis). A organização é contra a política de inclusão do Ministério da Educação (MEC), que prevê que esses alunos frequentem salas de aula regulares, com a presença de intérprete e, no contraturno, recebam um atendimento especializado. “Estamos lutando para que a educação de surdos seja considerada no mesmo patamar da indígena, isto é, que os surdos não sejam enquadrados na categoria da educação especial, e sim na educação bilíngue. Libras como a primeira língua e português como segunda”, afirma Patrícia Rezende, diretora de Políticas Educacionais da Feneis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Comentário : Em nossa opinião crianças surdas devem ser tratadas de maneira igual a crianças que não surdas, pois afinal todos têm o direito a aprender “sua” língua para depois aprender outra. Podemos Citar um trecho da matéria que exemplifica tudo que queremos dizer “A primeira língua do surdo é Libras. Colocar uma criança de 5 anos dentro de uma sala de ouvintes é como botá-la numa escola chinesa”


Postado por : Todo grupo 

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/criancas+surdas+aprendem+mais+rapido+em+libras/n1597048327079.html

Literatura em Libras estimula inclusão e desenvolvimento de crianças surdas

Histórias impressas e vídeos em Libras instigam memória e vocabulário. "Realfabetização" dos pais é importante para a criança se sentir acolhida. 


 Com quatro anos, Fabrizzio Castro já sabe ler, escrever e chama a atenção como contador de histórias. A mãe dele, Fernanda Soares, credita o desenvolvimento ao intenso contato da criança com literatura. O menino, que é surdo desde o nascimento, é apaixonado por livros e DVDs infantis e chega a pedir os artigos como presente em datas comemorativas ao invés de brinquedos.
"Ele prefere livros a carrinhos", diz Cláudia Soares, avó de Fabrízzio Castro (Foto: Fernanda Brescia/G1) Histórias em formato impresso ou digital estimulam o vocabulário e o ganho de habilidades para crianças surdas. As narrativas traduzidas ou adaptadas para a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) são ainda mais indicadas, segundo especialistas. Para a professora e coordenadora do Núcleo de Libras da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Elideia Bernadino, o contato com a Libras deve ser incentivado desde cedo. “O quanto antes [a criança] tiver contato com a Libras, melhor pra ela, porque vai ajudar no desenvolvimento cognitivo e ela vai adquirir uma língua cedo. O aprendizado da Libras não vai interferir no aprendizado do português”, afirma. Ainda segundo a pesquisadora, as expressões corporais e faciais do intérprete que conta uma história transmitem sentimentos que ajudam na integração e no desenvolvimento das crianças da comunidade surda. “Vários surdos falam comigo: ‘português não tem emoção como a Libras’. O texto escrito é uma coisa fria para uma pessoa que não domina a língua. Na Libras, a criança sente a emoção narrada”, disse. Fabrizzio, que é filho de surdos, teve contato com a Libras desde o nascimento. “Desde os primeiros meses, ele já é sinalizado. Ele falava ‘mamãe’ e ‘papai’ usando sinais. Hoje, ele está começando a aprender o português”, relatou a avó do menino, Cláudia Soares. Segundo Cláudia, antigamente, a surdez era vista como doença e os surdos não eram acolhidos como hoje. Ela relatou que tinha 18 anos quando descobriu que a filha Fernanda, com cinco meses, era surda, mas não aceitava. “Eu teimava pra ela falar ‘copo’, mas ela não entendia. Era difícil construir uma história, uma frase”, disse. “Quando ela dominou a Libras, aos 16 anos, passou a dar significado para as coisas”, completou. “Às vezes ela me perguntava ‘o que é isto?’ e eu não conseguia passar pra ela. Com o Fabrizzio, o retorno é imediato. Tenho várias formas para mostrar para ele. A comunicação é 100%. Com a Fernanda, não chegava aos 50%”, conta




Comentário: o esforço dos pais associado com os professores tem dado bons resultados, pois muitas crianças surdas tem tido um bom desenvolvimento. 

Postado por: Viviane






quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O que é libras

Libras é a sigla da Língua Brasileira de Sinais As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas. Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias. Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também são compostas pelos níveis lingüísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico. O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas oral-auditivas são denominados sinais nas línguas de sinais. O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial. Assim, uma pessoa que entra em contato com uma Língua de Sinais irá aprender uma outra língua, como o Francês, Inglês etc. Os seus usuários podem discutir filosofia ou política e até mesmo produzir poemas e peças teatrais. Informações Técnicas 1 LIBRAS A LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) tem sua origem na Língua de Sinais Francesa. As Línguas de Sinais não são universais. Cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da cultura nacional. Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua. 2 Sinais Os sinais são formados a partir da combinação da forma e do movimento das mãos e do ponto no corpo ou no espaço onde esses sinais são feitos. Nas línguas de sinais podem ser encontrados os seguintes parâmetros que formarão os sinais: 2.1 Configuração das mãos: São formas das mãos que podem ser da datilologia (alfabeto manual) ou outras formas feitas pela mão predominante (mão direita para os destros ou esquerda para os canhotos), ou pelas duas mãos. Os sinais DESCULPAR, EVITAR e IDADE, por exemplo, possuem a mesma configuração de mão (com a letra y). A diferença é que cada uma é produzida em um ponto diferente no corpo. 2.2 Ponto de articulação: é o lugar onde incide a mão predominante configurada, ou seja, local onde é feito o sinal, podendo tocar alguma parte do corpo ou estar em um espaço neutro. 2.3 Movimento: Os sinais podem ter um movimento ou não. Por exemplo, os sinais PENSAR e EM-PÉ não têm movimento; já os sinais EVITAR e TRABALHAR possuem movimento. 2.4 Expressão facial e/ou corporal: As expressões faciais / corporais são de fundamental importância para o entendimento real do sinal, sendo que a entonação em Língua de Sinais é feita pela expressão facial. 2.5 Orientação/Direção: Os sinais têm uma direção com relação aos parâmetros acima. Assim, os verbos IR e VIR se opõem em relação à direcionalidade. 3 Convenções da LIBRAS 3.1 A grafia: os sinais em LIBRAS, para simplificação, serão representados na Língua Portuguesa em letra maiúscula. Ex.: CASA, INSTRUTOR. 3.2 A datilologia (alfabeto manual): usada para expressar nomes de pessoas, lugares e outras palavras que não possuem sinal, estará representada pelas palavras separadas por hífen. Ex.: M-A-R-I-A, H-I-P-Ó-T-E-S-E. 3.3 Os verbos: serão apresentados no infinitivo. Todas as concordâncias e conjugações são feitas no espaço. Ex.: EU QUERER CURSO. 3.4 As frases: obedecerão à estrutura da LIBRAS, e não à do Português. Ex.: VOCÊ GOSTAR CURSO? (Você gosta do curso?) 3.5 Os pronomes pessoais: serão representados pelo sistema de apontação. Apontar em LIBRAS é culturalmente e gramaticalmente aceito. Para conversar em LIBRAS não basta apenas conhecer os sinais de forma solta, é necessário conhecer a sua estrutura gramatical, combinando-os em frases.


 Comentário: Libras tem que ser obrigatório desde o ensino fundamental. Vamos lutar por isto e fazer deste país uma nação da inclusão e não o contrário. 


 Postado por: Franciele


Fonte: http://www.libras.org.br/libras.php